sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

As you wish

Eu era bem pequena quando vi "A Princesa Prometida" pela primeira vez. Sentada no sofá da minha avó, de férias, assisti ao filme na Sessão da Tarde e foi amor imediato. Mas eu era criança, e logo esqueci o nome do filme, mas nunca perdi o amor.

Me lembro de falar do filme com todo mundo, de tão legal que era, e de pensar que era quase tão legal quanto "Para Sempre Cinderela" (meus filmes favoritos eram, na época, todos os da Disney e qualquer um que envolvesse princesas ou comédias românticas).

Só fui conseguir descobrir o nome anos depois quando, sentada no mesmo sofá assistindo à mesma emissora, o filme começou. Eu nem lembrava mais de alguns pontos importantíssimos na história, o que deixou ele ainda mais legal. Assisti. Amei de novo. Com certeza mais legal do que "Para Sempre Cinderela", porque tinha um pirata (e a Robin Wright é mais bonita que a Drew Barrymore)!



Mais um bom tempo se passou antes que eu visse o filme novamente e, dessa vez, decidi que nunca mais ia esquecê-lo. Comprei o dvd, declarei amor eterno e fui perguntar a todos se conheciam o filme. Na época, ninguém conhecia, mas isso mudou em pouquíssimo tempo. Logo, logo o filme ganhou um certo status de cult, uma coisa meio "Rocky Horror".

Há uns dois anos, eu comprei o livro e devorei, me apaixonei outra vez, chorei, ri, fiquei com uma ressaca literária gigantesca. Ficou claro que o filme e o livro seriam parte dos meus favoritos por um bom tempo.

Aprendi todas as falas, todas as passagens e me apaixonei absurdamente pelo elenco que já era querido.


Ano passado, o ator Cary Elwes (que interpreta Westley no filme) lançou um livro, chamado "As You Wish: Inconceivable Tales from the Making of The Princess Bride", que conta as histórias sobre os bastidores das gravações.

Eu acabei de lê-lo e estou mais apaixonada do que nunca. O livro te oferece uma visão bem interessante sobre esse elenco que ficou amigo, sobre esse filme que foi incompreendido pela distribuidora e quase não conseguiu o sucesso que tem hoje.



Acho muito difícil falar sobre qualquer coisa que tenha ganhado o status de "favorito", porque você nunca vai ter as palavras apropriadas para falar daquilo. Mas vou tentar um pouquinho.

"A Princesa Prometida", seja o livro, o filme ou a história por trás das câmeras, é uma das minhas coisas favoritas nesse mundo todo. Não sei se é pela inteligência da história, pelo elenco maravilhoso, pela escrita impecável de William Goldman (que escreveu o livro em uma narrativa absurda de perfeita e diferente), pelo romance, pela aventura, pelas lutas, pelas falas memoráveis ou por tudo isso junto, mas é.

E ler o que Cary escreve sobre os bastidores foi como ser transportada para as filmagens, quase como se eu fosse parte da pequena família que se formou durante os quatro meses de filmagem.


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