sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Décadas: 1950

Não paro de criar coluna nova, né? Mas tenho que aproveitar a inspiração.

Para essa nova coluna, Décadas, eu vou escolher um filme, um álbum e um livro para cada uma das sete décadas: 1950, 1960, 1970, 1980, 1990, 2000 e 2010. Os critérios de escolha vão variar, mas eu explico como foi a seleção em cada uma das postagens.

1950

A década de 1950 teve muitos filmes bons, muitas músicas boas, muitos livros maravilhosos. Na hora de escolher o filme, meu critério foi: esse é meu favorito e qualquer outro seria injustiça com esse. O álbum foi uma questão de querer que mais pessoas conhecessem ele, e o livro eu explico aí embaixo. 

Um livro: O Senhor das Moscas, William Golding

Em 1950, Salinger lançou The Catcher In The Rye, Tolkien lançou Senhor dos Anéis, Lewis lançou Crônicas de Nárnia e Bradbury lançou Fahrenheit 451. Para não deixar ninguém de fora e me sentir culpada por esquecer, decidi falar de um que não fizesse parte da minha lista de favoritos da vida, mas que eu também amo.

Nesse livro, de 1954, Golding conta a história de um grupo de meninos que sofre um acidente de avião e acaba em uma ilha deserta. A partir daí, eles se veem cara a cara com seus instintos e seu lado selvagem.

Quando terminei de ler, eu fiquei chocada. Foi uma das melhores distopias que já li, repleta de significados interessantes e com uma narrativa extremamente bem construída. Chegou a me dar uma dorzinha no coração quando terminei a leitura, de tão real que o livro parecia.

Um álbum: Chet Baker Sings

Tenho uma paixonite por Chet Baker desde que descobri as músicas "antigas", e bem antes de ver qualquer foto dele. Chet tocava trompete e cantava, sempre umas músicas de jazz deliciosas de ouvir.


Curiosamente, eu ouvi primeiro as músicas instrumentais de Chet, e já me apaixonara antes de conhecer seu lado cantor.

Baker tem uma voz gostosa, e músicas agradáveis e lindas, com letras incríveis, e esse álbum, lançado em 1954, é só um dos muitos que lançou antes de falecer em 1988.

Minha favorita do álbum é "I Get Along Without You Very Well (Except Sometimes)".
  
Um filme: Funny Face, de Stanley Donen

Não adianta: posso amar muitos filmes dessa década, mas o meu favorito sempre vai ser esse. É um dos meus favoritos na vida, inclusive.

Trata-se de um musical estrelando Fred Astaire e Audrey Hepburn, lançado em 1957, que conta a história de Jo Stockton, uma moça que trabalha uma livraria e vê seu mundo virar de cabeça para baixo quando a equipe de uma revista de moda entra na loja em que trabalha.

As músicas são um pouco ruins, mas eu adoro a química entre Audrey e Fred, e a personagem da Jo é muito parecida comigo, então é difícil não amar.


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